O controle biológico do psilídeo, inseto transmissor do greening (huanglongbing/HLB), por meio de liberações da vespinha Tamarixia radiata é uma ferramenta sustentável e importante no controle externo da doença, feito nos arredores dos pomares comerciais, em locais com a presença de murtas (damas da noite) e plantas de citros sem controle, como em bairros rurais e pomares abandonados. É que o psilídeo utiliza essas plantas para se alimentar e se reproduzir e pode migrar para as fazendas, dificultando o manejo realizado internamente. Quando não é possível realizar a troca dessas plantas por outras espécies ornamentais e frutíferas, que não são atrativas ao psilídeo, é feita a soltura das vespinhas.
A T. radiata utiliza a fase jovem do psilídeo para se reproduzir: ela deposita seus ovos embaixo das ninfas do inseto, que servem de alimento para as larvas quando elas nascem. Cada fêmea pode controlar até 500 ninfas. A liberação no meio ambiente não causa desequilíbrio ecológico, uma vez que a vespinha não atinge outras espécies de insetos ou plantas.
Desde 2015, o Fundecitrus possui uma biofábrica com capacidade para produção mensal de até 100 mil T. radiata. Mais de 4,5 milhões de vespinhas já foram produzidas.