Sistema de previsão da podridão floral expande seu alcance pelo cinturão citrícola
O Sistema de previsão da podridão floral, ferramenta desenvolvida pelo Fundecitrus em parceria com a Esalq/USP e a Universidade da Flórida, se expandiu em 2020, passando a contar com 17 novas estações meteorológicas, totalizando mais de 70 por todo o cinturão citrícola.
Segundo o pesquisador do Fundecitrus Geraldo Silva Jr., as estações têm sido usadas para enviar dados ao sistema, que calcula o risco de ocorrência da doença, também chamada de estrelinha. “Os alertas de risco vêm sendo encaminhados por e-mail e WhatsApp desde julho de 2020, início do florescimento nos pomares de citros no estado de São Paulo, e têm ajudado os citricultores a otimizarem o manejo da podridão floral e a reduzirem os custos de produção”, explica.
A expansão tem sido conquistada por meio da adesão de vários citricultores que adquiriram estações meteorológicas e as instalaram em suas propriedades. Atualmente, 50 estações são de citricultores e empresas processadoras de suco.
Adicionalmente, o Fundecitrus tem buscado parceiros importantes que têm fornecido, gratuitamente, dados para inclusão no sistema de previsão, como a UNESP de Ilha Solteira, que concedeu dados obtidos na região noroeste de São Paulo; a empresa de irrigação Irriger, que fornece dados de estações próprias distribuídas em todo o estado; a Cooperativa de Produtores Paulista de Algodão (APPA) e a Cooperativa Holambra, que disponibilizaram estações no sudoeste paulista; e a Cooperativa de Produtores Rurais de Agricultura Familiar (Coperfam), que adquiriu uma estação para atender os cooperados na região de Bebedouro e Monte Azul Paulista.
O Fundecitrus continua em busca de novos parceiros e, em breve, mais empresas, como a SciCrop, também deverão fornecer dados de suas estações para o sistema de previsão.
Inclusão no sistema
O sistema está disponível em previsaopfc.fundecitrus.com.br. O citricultor que quiser receber os alertas deve entrar em contato com o Fundecitrus pelo telefone 0800 11 2155 ou com o agrônomo de sua região.