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Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo participa de reunião no Fundecitrus sobre o combate ao greening

O Secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, Francisco Jardim, visitou o Fundecitrus nesta sexta-feira (20) para conhecer as ações do Programa Integrado de Combate ao Greening – ‘Unidos contra o greening’, em reunião com o presidente da instituição, Lourival Carmo Monaco, e o gerente-geral, Juliano Ayres.

Foram abordadas na reunião as ações previstas no programa para combater a doença, com forte atuação em áreas onde não são eliminadas as plantas contaminadas pelo greening e não é realizado o controle do inseto transmissor, psilídeo Diaphorina citri.  

No encontro, Francisco Jardim se comprometeu a apoiar o programa e atuar de forma integrada com o Fundecitrus e os citricultores. “A Secretaria de Agricultura está comprometida com a luta contra o greening, pois essa situação é urgente e o programa precisa ser implementado. Vamos criar uma agenda comum com o Fundecitrus e criar um cronograma para que nossos técnicos atuem fortemente no controle da doença”, afirmou Jardim.

De acordo com o presidente do Fundecitrus a atuação da Secretaria da Agricultura fortalece o programa, amplia os horizontes de atuação e permite o alcance de pontos críticos e essenciais para o controle do greening. “Pensando na citricultura como um todo, do pequeno ao grande produtor, é fundamental a atuação da Secretaria, e também no ato político, com a mobilização da sociedade”, diz Lourival Monaco.

Programa Integrado de Combate ao Greening

O programa tem duração inicial prevista para três anos e engloba ações de intensificação do controle externo do greening em quintais rurais e pomares comerciais sem o manejo da doença, campanha de comunicação, extensão e educação, desenvolvimento de pesquisas e disponibilização de ferramentas tecnológicas aos citricultores.  

O trabalho também consiste na conscientização dos produtores para fazerem o manejo em seus pomares e a realização de ações de controle do psilídeo, por meio da eliminação das plantas de citros ou a liberação da Tamarixia radiata, vespinha que faz o controle biológico do inseto. A previsão é de que até maio de 2021 sejam eliminadas mais de 1.200.000 plantas de citros sem o controle da doença e percorridos 2.280.209 hectares do parque citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro.

A realização deste programa é fundamental para manter a citricultura como uma das cadeias do agronegócio que mais emprega por hectare. Para efeito de comparação, as plantações de citros empregam um trabalhador temporário a cada nove hectares, ante um emprego a cada 70 hectares na cana de açúcar.

Uma estimativa da movimentação financeira de todos os elos da cadeia no Brasil é da ordem de US$ 14,6 bilhões, com uma arrecadação de mais de US$ 180 milhões de dólares, segundo estudo elaborado pela Markestrat em 2010 e atualizado pelo IGP-M. A citricultura gera, entre empregos diretos e indiretos, um contingente de 200 mil posições estimadas a partir da RAIS. O impacto positivo se deve ao uso extensivo de mão-de-obra, em todas as atividades, o que inclui o plantio dos pomares, cultivo, colheita das frutas, transporte e processamento. Nesse sentido, o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, é enfático: “O greening não é só um problema fitossanitário. O greening é uma ameaça econômica e social”, afirma.