Região de Matão é exemplo de que é possível controlar o greening
A região de Matão foi a única do cinturão citrícola que apresentou queda da incidência de greening em 2021, segundo levantamento anual realizado pelo Fundecitrus, mostrando que é possível reverter a atual situação de crescimento da doença.
Em 2021, a doença diminuiu novamente na região, passando de 14,47%, em 2020, para 9,77% de plantas doentes.
Mesmo quando são excluídos os plantios novos e são incluídas as árvores erradicadas por greening em 2020 na estimativa, também foi observada queda contínua da incidência do greening na região, evidenciando que é possível controlá-lo quando todas as medidas recomendadas são adotadas pela maior parte dos citricultores, afirma o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi.
“O alto rigor no controle do psilídeo dentro dos pomares e as ações conjuntas realizadas pelos citricultores fora das fazendas são essenciais e eficazes para combater a doença. Nossos estudos indicam que a adoção do controle interno e externo do greening tem potencial de reduzir, a cada ano, de dois a três pontos percentuais a incidência na região, o que é extremamente significativo”, completa.
Além disso, em um passado recente de mais alto risco para a doença na região, foi adotada a estratégia de protelar o plantio e adotar o ‘vazio sanitário’, ou seja, esperar a eliminação dos pomares contaminados e, consequentemente, a redução das fontes de inóculo da doença para voltar a plantar. Essa medida apresentou bons resultados e mostra-se uma boa estratégia em circunstâncias críticas, especialmente para as regiões com maiores incidências da doença.
Saiba mais: https://www.fundecitrus.com.br/comunicacao/revista_detalhes/revista-citricultor---edicao-56/75.