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Produtores norte-americanos dizem que São Paulo tem manejo melhor de HLB que a Flórida e querem aproximar pesquisa dos dois estados


O chefe de operações da CRDF, Harold Browning, e os citricultores Robert Barben e Ben Mchean visitaram pomares, universidades, viveiro de mudas e os laboratórios do Fundecitrus. A intenção era vivenciar as experiências do estado de São Paulo no controle do HLB.


"Queremos ver o que tem de bom em termos de manejo e nutrição que possa ser incorporado pelos nossos produtores na Flórida, a fim de economizar tempo e recursos", explica Browning, que foi diretor da unidade de Lake Alfred, da Universidade da Flórida, por 12 anos. Ele disse ter observado duas situações distintas nos pomares paulistas: "Vi aqueles que fazem a erradicação e estão renovando os pomares e que têm sucesso e vi aqueles que deixaram de arrancar as plantas contaminadas e estão declinando, como nos pomares da Flórida", disse.


Barben se mostrou impressionado com os laboratórios e a qualidade dos pesquisadores, mas também com a diminuição de produtores. "Estive aqui há seis anos e vi agora que São Paulo está à frente da Flórida no controle, mas não imaginava que tanta gente tinha saído da laranja por causa do HLB", afirmou.


O CRDF é um instituto privado de pesquisa sobre citros. Com um orçamento de US$ 19,3 milhões, 95% dos estudos realizados são voltados para HLB, o restante é destinado a pinta preta, leprose e verrugose.

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