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Plantas com sintomas de HLB são identificadas na Colômbia

Plantas de citros com sintomas de HLB (huanglongbing/greening) foram identificadas na Colômbia, no departamento de Guajira, próximo à fronteira ao norte com a Venezuela, em março.

O psilídeo Diaphorina citri, inseto transmissor de HLB, está presente há anos na Colômbia e um trabalho de prevenção e vigilância sanitária já havia sido iniciado, em 2012, para a detecção do inseto e da doença no país. No final de 2015, foram identificados psilídeos com a bactéria de HLB, mas apenas neste ano foram registradas as primeiras plantas com sintomas da doença em plantações de quintais e pequenas propriedades.

A região onde o HLB foi registado não tem grande representatividade na citricultura e fica a uma distância de mais de 400 quilômetros da principal área produtora do país, localizada na região Centro Ocidente e de planícies, que tem cerca de 80 mil hectares de citros.

Com relação ao controle de HLB, a Colômbia está investindo 10 milhões de dólares para o treinamento de produtores para o reconhecimento da doença e de psilídeo, organização das áreas de manejo regional de HLB, que tem demonstrado ser a melhor estratégia para o controle do inseto e que contribui para a redução do risco de disseminação da doença. Também estão aprimorando os laboratórios de diagnóstico de HLB e o programa de certificação de produção de mudas sadias em ambiente protegido.

De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Renato Beozzo Bassanezi, provavelmente a doença deve ter chegado à Colômbia vinda do Norte para o Sul, da América Central e Caribe, devido à presença em praticamente todos os países.

A Colômbia é o quarto país da América do Sul a relatar a presença de HLB. A doença já havia sido registrada no Brasil, em 2004, primeiramente no estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais, em 2005, e Paraná, em 2007. Na Argentina foi identificada em Misiones, em 2012. E, em 2013, no Paraguai, em toda a região Centro-Sul.