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Pesquisadores europeus visitam o Fundecitrus para ampliar parceria no controle do greening

O Fundecitrus recebeu, na semana passada, a visita de dois importantes pesquisadores europeus que integraram o projeto Pré-HLB, idealizado para promover o intercâmbio de profissionais em pesquisas relacionadas ao greening. A ideia do projeto, que contou com o apoio do Fundecitrus, era estabelecer ações preventivas para evitar a entrada da doença na Europa e para buscar o desenvolvimento do manejo da doença.

 

O francês Patrick Ollitrault, pesquisador especialista em genética e genômica de citros há 36 anos e membro do Cirad — uma organização francesa de pesquisa agronômica e de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável das regiões tropicais e mediterrâneas —, está assessorando os pesquisadores brasileiros a compreender a resistência à bactéria do greening, presente em algumas espécies da família dos citros. “O conhecimento do Dr. Ollitrault em genética e genômica de citros é ímpar. Por isso, acreditamos que os debates que estão ocorrendo nessa interação são de extrema importância. Com base nas conclusões e na identificação dos genes de resistência, será possível montarmos estratégias assertivas para o desenvolvimento futuro de variedades resistentes ao greening”, explica a pesquisadora do Fundecitrus Mônica Neli.

 

 

Elaine Fitches, pesquisadora da Universidade de Durham (Inglaterra), também pôde conhecer mais os trabalhos realizados pelo Fundecitrus. Ela tem mais de 20 anos de estudo sobre peptídeos para o controle de insetos e desenvolveu inseticidas naturais para pulgões, utilizando uma toxina de aranha combinada com uma proteína vegetal. Na parceria com o Fundecitrus, Fitches testou esses produtos para o controle do psilídeo e obteve bons resultados. “Testamos esses bioinseticidas em um primeiro momento como alimento para o psilídeo e o resultado foi um alto controle. Depois, fizemos uma aplicação tópica e também obtivemos uma boa eficácia. São produtos muito promissores, principalmente quando temos um cenário de resistência do psilídeo a algumas moléculas. Por isso, nossos estudos vão continuar, inclusive com novos produtos”, reforça o pesquisador do Fundecitrus Marcelo Miranda. 

 

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