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Manejar o psilídeo de forma correta é fundamental para romper ciclo de resistência

Com a constatação da fase inicial da resistência do psilídeo ao ingrediente ativo malationa em algumas microrregiões do cinturão citrícola, o manejo do psilídeo nos pomares precisa ser estratégico e eficaz. Por isso, é indispensável que o citricultor faça corretamente a rotação dos inseticidas, utilizando produtos de diferentes modos de ação.

Em áreas com a suspeita de resistência do psilídeo, é importante não utilizar inseticidas a base de malationa, bifentrina e imidacloprido, para evitar falhas de controle do inseto.

Em estudos recentes conduzidos pelo Fundecitrus, foi avaliada a eficácia de inseticidas em diferentes populações do inseto no cinturão citrícola. Produtos dos grupos químicos da diamida, carbamato, espinosina e sulfoxamina apresentaram melhor desempenho no controle do psilídeo. Em mais de 90% das populações testadas, esses inseticidas tiveram eficácia maior ou igual a 80% no controle do psilídeo. “Isso significa que quando esses inseticidas são empregados de forma correta e em rotação, são efetivos em controlar o psilídeo, explica o pós-doutorando do Fundecitrus Wellington Ivo Eduardo.

A utilização de produtos adequados no manejo em rotação é apenas uma das frentes necessárias para o combate ao psilídeo. “Frequência adequada, qualidade de aplicação, manejo regionalizado e auditoria para saber se tudo isso está sendo bem feito, fecham o plano de ação mais adequado para o controle do inseto. Não dá para deixar nenhum desses itens fora do planejamento. Se tudo isso acontecer de forma correta, será possível quebrar a resistência do inseto a essas moléculas”, reforça o engenheiro-agrônomo do Fundecitrus Olavo Bianchi.

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