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Greening: por que a incidência está aumentando?

O aumento do greening no cinturão citrícola em 2021 é resultado de uma combinação de fatores. Um dos principais pontos é o aumen­to da não eliminação de plantas doentes nos pomares comerciais, especialmente de árvores adultas em produção. Este cenário, associado a um controle inade­quado ou insuficiente do psilídeo, per­mitiu o aumento da população do inse­to dentro das fazendas.

As condições climáticas de 2020 tam­bém contribuíram: as chuvas observadas até abril e a estiagem e as altas tempe­raturas de maio ao início de novembro, combinadas à poda de pomares muito adensados e à irrigação no longo período seco, induziram uma maior frequência de brotações durante todo o ano, que, por sua vez, favoreceram a reprodução do psilídeo e sua dispersão.

Outro ponto decisivo para o aumento do greening foram as falhas no manejo do psilídeo dentro das fazendas, que re­duziram a eficiência de controle da doen­ça. Dentre os erros estão o uso excessivo e contínuo de inseticidas do grupo dos piretroides, que além de apresentar me­nor período de controle, pode selecionar populações de psilídeo resistentes; falhas na cobertura de aplicação de produtos em pomares recém-plantados (pulveriza­dor muito distante das plantas) e adultos (falhas de cobertura principalmente no topo da árvore); e intervalos de aplicação longos demais, sobretudo nos períodos de brotação, quando devem ser de no máximo sete dias devido ao rápido cres­cimento dos tecidos novos dos brotos.

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