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Fundecitrus recebe visita de um dos fundadores da Embrapa

O Fundecitrus recebeu, nesta sexta-feira (19), a visita do pesquisador Eliseu Roberto de Andrade Alves, um dos fundadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O pesquisador é Ph.D em Economia Agrícola pela Purdue University Indiana (1972), mestre em Agricultural Economics - Purdue University Indiana (1968). Graduado em engenharia agrônoma pela Universidade Fedeal de Viçosa (1954). E servidor público há 58 anos, sem interrupção.

Sua trajetória na Embrapa começou com a participação no grupo fundador da instituição, depois foram seis anos como diretor e outros seis como presidente. Desde 1990 atua como pesquisador em estudos relacionados com a pobreza rural. Além disso, tem uma história de destaque com trabalhos de incentivo à extensão rural.

De acordo com Alves, o agronegócio brasileiro é 100% baseado em conhecimento e é a tecnologia que explica o avanço da agricultura no Brasil. “O crescimento do agronegócio permitiu que as pessoas se alimentassem melhor e que os agricultores conseguissem se desenvolver. O desenvolvimento de tecnologias é fundamental para que isso seja possível e as pesquisas científicas são a base de tudo”, diz.

O pesquisador destaca a importância de parcerias entre o setor público e privado para que a agricultura tem mais força e se desenvolva ainda mais, como é o caso da Embrapa e do Fundecitrus, que desenvolvem trabalhos em conjunto, sobretudo para o controle do greening (HLB/huanglongbing), doença que é a maior ameaça à citricultura mundial.

“É um modelo de muito sucesso e que deve ser multiplicado. Eu sabia dessa importância da parceria, mas após conhecer o Fundecitrus tive uma certeza ainda maior. O formato do Fundecitrus é muito inteligente e o trabalho está sendo muito bem executado”, afirma.  

Sobre os desafios futuros da agricultura, Alves destaca a necessidade da diminuição dos custos e a exportação dos excedentes de produção. “Precisamos diminuir os gastos, avançar na exportação e investir cada vez mais no desenvolvimento de novas tecnologias”, conclui.

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