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Fundecitrus passa por reestruturação

O Fundecitrus está dando inicio a um processo de restruturação com objetivo de dar nova dimensão às suas atividades e na busca de maior atenção às necessidades dos produtores diante da manifestação da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de ajustar a legislação fitossanitária à nova realidade vivida pela citricultura.


A equipe do Departamento Técnico foi redimensionada e se integra ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento recém-criado, de forma a ainda atuar em todas as regiões do Estado de São Paulo, mas agora com ênfase na aproximação com o citricultor para levar as informações geradas pelas pesquisas com agilidade, de forma a ajuda-lo na nova responsabilidade de controlar o cancro cítrico - junto com o já estabelecido encargo de manejar o greening -, diante da nova política sanitária estabelecida pelo governo do Estado.


Um projeto piloto para o cancro cítrico irá avaliar a possibilidade de um processo de intervenção do Fundecitrus dentro das linhas definidas pela nova política fitossanitária, respeitando o convênio firmado com a Secretaria da Agricultura e Abastecimento, em junho. O desenvolvimento do projeto piloto estabelecerá os futuros desdobramentos na política de supressão ou nas linhas em debate no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


Nesse sentido, pelo menos no momento, os trabalhos estarão concentrados na sede do Fundecitrus, em Araraquara e os Centros de Apoio Fitossanitários (CAFs) de Araraquara, Avaré, Araras e Olímpia deixam de funcionar.


“Ao longo dos anos, temos assistido marcantes mudanças nos agronegócios. O setor de citros também tem vivido mutações em todos os elos da cadeia produtiva. Por se tratar de planta perene, as mudanças ocorridas sofrem o fato da estabilidade dos pomares que exigem contínuos ajustes no manejo. Nesse quadro se inserem as doenças quarentenárias como o cancro cítrico e greening que, pelos seus impactos na sobrevivência das plantas, exigem novas posturas e adaptação dos produtores aos novos modelos de manejo. Por esse motivo, o Conselho Deliberativo do Fundecitrus vem avaliando as tendências e necessidades dos produtores em um mundo cada vez mais dependente das tecnologias que aumentem a eficácia do processo produtivo. Não podemos pensar a citricultura sem intenso envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva. O momento é de integração. Diante disso, o Fundecitrus reconhece a necessidade de integrar de foma mais intensa os processos de geração do conhecimento, desenvolvimento tecnológico e inovação e sua transmissão eficaz aos produtores. Temos que concentrar investimentos no tripé conhecimento, inovação e incorporação ao processo produtivo. A decisão do Conselho Deliberativo caminha nessa direção estratégica”, afirma o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco. 
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