Fundecitrus participa de Seminário sobre agricultura no INOVA USP
O Fundecitrus participou, na última semana, do Seminário “From farm to fork: how sustainable agriculture enhances food quality” (Do campo à mesa: como a agricultura sustentável melhora a qualidade dos alimentos), organizado pela Agência USP de Inovação (AUSPIN) e sediado no INOVA USP, em São Paulo.
O evento é resultado de uma parceria entre os pesquisadores do Brasil e da Bélgica, que uniram forças em diversas pesquisas nas áreas de agricultura, alimentos e sustentabilidade. Um desses projetos é o “Farm to Fork”, uma iniciativa da União Europeia para tornar a alimentação na Europa mais sustentável e saudável, visando preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade dos alimentos, além de avançar significativamente na abordagem dos desafios globais relacionados à produção e ao consumo de alimentos.
A atividade foi fruto de uma parceria entre a Wagralim, cluster de inovação agroalimentar da Valônia, uma das três regiões da Bélgica, e o Food Research Center (Centro de Pesquisa em Alimentos - FoRC) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, primeiro centro de pesquisa multidisciplinar brasileiro focado em Ciência dos Alimentos e Nutrição que, dentre os diversos estudos, desenvolve pesquisas com o benefício do consumo de suco de laranja.
Durante o evento, o pesquisador e coordenador do Laboratório de Biotecnologia e Diagnóstico do Fundecitrus, Nelson Wulff, proferiu palestra sobre a citricultura brasileira, a atuação do Fundecitrus e as perspectivas e desafios que o setor enfrenta com o greening. “O seminário foi muito importante, e teve como objetivo aproximar as universidades, institutos de pesquisa e empresas para buscar soluções inovadoras aos problemas relacionados à alimentação, desde o cultivo até a geração dos alimentos, com foco na agricultura sustentável e na saúde e bem-estar dos consumidores. Além disso, apresentei aos participantes os desafios que a citricultura enfrenta com o greening”, explica Wulff.
Estiveram presentes no evento os professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, do Walloon Agricultural Research Centre, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Universidade de Campinas (Unicamp) e de empresas ligadas ao setor agrícola da Bélgica e outros países.