Fundecitrus participa de curso de habilitação de técnicos para a emissão de Certificado Fitossanitário (CFO/CFOC)

O Fundecitrus participou, na última semana, da 65ª edição do Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC), em Campinas (SP).
O treinamento foi promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em conjunto com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), e com o Instituto Biológico (IB). O curso, que é direcionado para credenciar engenheiros-agrônomos e florestais, aborda as normas de certificação fitossanitária de origem e de origem consolidada, trânsito de plantas ou de produtos vegetais, legislações sobre o Sistema de Mitigação de Risco (SMR), cancro cítrico e greening, além das pragas de requisito de exportação e normas para atendimento a diretiva europeia.
A programação do curso contou com diversas palestras que trataram desde orientações gerais sobre as normas de certificação até orientações específicas sobre pragas quarentenárias presentes (PQP’s) e pragas de interesse de países importadores, com foco na cadeia produtiva de citros.
O engenheiro-agrônomo do Fundecitrus Arthur Tomaseto abordou, em sua palestra, a identificação e controle do greening. “Essa troca de conhecimento com os técnicos é muito importante, pois são eles que vão levar a informação aos produtores de citros de forma assertiva e conscientizá-los da gravidade da doença. Conhecê-la bem ajuda a mitigar os riscos e impactos na citricultura”, explica.
Já a palestra da engenheira-agrônoma do Fundecitrus Jaqueline Della Vechia tratou sobre a gravidade do cancro cítrico, doença que pode gerar grandes prejuízos ao citricultor. “As lesões de cancro cítrico depreciam a qualidade dos frutos para o mercado in natura e restringem a comercialização da produção. Devido às cargas com frutos contaminados com cancro cítrico enviadas à Europa, o Brasil aumentou a fiscalização. Por isso, é essencial que os profissionais estejam capacitados para identificarem a doença”, afirma.
O Certificado Fitossanitário de Origem é uma ferramenta utilizada para evitar a entrada de pragas e doenças que possam impactar o meio ambiente e a economia em locais que não registraram suas ocorrências ou que já comprovaram estar livres e com suas disseminações controladas.
Cerca de 40 técnicos participaram do treinamento.