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Fundecitrus inicia ação “portas abertas” com citricultores de Bebedouro

O Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura recebeu um grupo formado por 14 citricultores da região de Bebedouro em sua sede, em Araraquara, nesta terça-feira (25). A ação, batizada de “Portas Abertas” quer aproximar o produtor do trabalho realizado pela instituição e deve se estender para citricultores de outras regiões. 

“Essa é uma boa oportunidade para que os produtores conheçam de perto os trabalhos do Fundecitrus e tragam demandas de suas regiões”, afirma o gerente do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do Fundecitrus, Juliano Ayres. 

“Quando o Fundecitrus saiu da inspeção (de cancro cítrico), o citricultor achou que tinha ficado na mão, não sabia desse trabalho que está sendo desenvolvido aqui (em Araraquara). Essa visita mostrou a dedicação por parte do Fundecitrus”, diz o produtor e vice-prefeito de Taquaral, Roberto Yochio Yamane. 

O encontro foi uma oportunidade para expor ao citricultor as informações mais atualizadas sobre os 155 projetos de pesquisa realizados atualmente pelo Fundecitrus, principalmente de greening (HLB), cancro cítrico e pinta preta. Também foram apresentados os trabalhos com melhoramento de planta e as recentes parcerias estabelecidas com a Bayer, Koppert e Embrapa. 

Após as palestras os citricultores conheceram os três laboratórios do Fundecitrus, a parte de diagnóstico de HLB e Clorose Variegada dos Citros (CVC), as estufas e sala de criação de insetos. 

O presidente do Sindicato Rural de Monte Azul Paulista, Ludio Vidotti, afirma que mudou seus conceitos após a visita. “Eu vim porque queria saber o que a instituição está fazendo. Eu não sabia que tinha tanta pesquisa. Eu estava desconfiado e agora confio no Fundecitrus.” 

“Foi muito interessante. Os laboratórios são muito bem equipados, as pesquisas interessantes. Vi que o Fundecitrus está correndo atrás para ter respostas”, diz o citricultor Mario Deltrão Lima, citricultor.

 

O Fundecitrus conta com 13 pesquisadores, tem 900 m2 de laboratórios e nove estufas para a realização de pesquisas, além de 53 áreas de experimento de campo, espalhadas por 37 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.