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Fundecitrus e Secretaria da Agricultura promovem seminário sobre a mudança da legislação de cancro cítrico

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) promovem no dia 8 de novembro, das 14h às 18h, no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/Apta, em Cordeirópolis, o seminário internacional “A mudança da legislação para controle do cancro cítrico” no Estado de São Paulo.

O secretário Arnaldo Jardim apresentará as ações que serão desenvolvidas pela Secretaria, por meio de seus órgãos de defesa agropecuária, extensão rural, pesquisa e desenvolvimento agropecuário com base no cumprimento da Instrução Normativa (IN) n.º 37, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que determina novos critérios e procedimentos para o estabelecimento e a manutenção do status fitossanitário relativo ao cancro cítrico, doença que ataca todas as variedades e espécies de citros. Publicada em 5 de setembro pelo Mapa, a IN 37 tem o prazo de seis meses para ser implementada.

Eriko Tadaschi Sedoguchi, chefe da Divisão de Programas e Campanhas Fitossanitárias da Coordenação-Geral de Proteção de Plantas/Departamento de Sanidade Vegetal, do Mapa, abordará a nova legislação de controle do cancro cítrico. Mário Sérgio Tomazela, coordenador-adjunto da Defesa Agropecuária, explicará a nova legislação de controle do cancro cítrico no Estado de São Paulo.

A coordenação do evento convidou dois palestrantes com larga experiência no sistema de mitigação de risco (SMR) para o cancro cítrico, que é um dos quatro sistemas estabelecidos pela IN 37, a mais viável de ser implantada no Estado. José Croce Filho trará o exemplo da aplicação do SMR no Estado do Paraná, pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar); e Jacqueline Ramallo, da San Miguel Global, apresentará a experiência da implantação do sistema em Tucumám, Argentina.

Como informa Tomazela, “a apresentação de modelos de sucesso já implantados em outro país e Estado, para conhecimento do setor produtivo, é importante nesta etapa de adoção do SMR em São Paulo. Também é a oportunidade de discutir as dificuldades e vantagens da opção, tendo como objetivo facilitar a gestão do processo para que possamos obter resultados positivos que agreguem confiança do produto paulista no mercado e que, produzindo com sanidade, o produtor não seja penalizado”.

Juliano Ayres, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Fundecitrus abordará as ações da entidade frente à mudança da legislação.

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