Fapesp aprova R$ 71 mil para financiar pesquisa sobre cancro cítrico
Estudo realizado pelo Fundecitrus pretende aperfeiçoar o uso de bactericidas a base de cobre
A Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – irá destinar R$ 71 mil para um projeto de pesquisa do Fundecitrus que busca determinar quais bactericidas cúpricos e dosagens são mais eficientes na tentativa de redução dos prejuízos causados pelo cancro cítrico.
O trabalho já está em andamento em experimentos de campo no Paraná e em casas de vegetação no estado de São Paulo, onde são realizados testes com várias formulações, algumas recentes e que nunca foram testadas. (Clique aqui para visualizar o projeto completo).
“O cobre é utilizado no controle do cancro cítrico há muito tempo, mas ainda há questões sobre dose, formulação, resíduos e volume de calda de aplicação que precisam ser respondidas.”, afirma o pesquisador do Fundecitrus Franklin Behlau, responsável pelo projeto.
A pesquisa também irá estudar os níveis de resistência ao cobre da bactéria Xanthomonas citri, causadora do cancro cítrico, existente no Paraná (veja o projeto completo). “Já há relatos de Xanthomonas citri resistentes ao cobre na Argentina e com o crescente uso dos bactericidas cúpricos no Brasil, é preciso ficar alerta”, explica Behlau.
A pesquisa tem prazo de dois anos e pretende dar uma resposta ao citricultor sobre qual a melhor relação custo x benefício caso ele necessite usar este tipo de controle e apresentar uma proposta de redução do volume de calda, diminuindo os custos de produção e os impactos ao meio ambiente na aplicação de cobre sem comprometer o controle do cancro cítrico.
Saiba mais sobre o cancro cítrico.