Em áreas com mais incidência de greening é fundamental controlar o psilídeo
Erradicar plantas doentes e controlar o psilídeo são dois pilares no controle do greening. Recentemente, o Link FDC falou sobre e importância da eliminação de árvores contaminadas, medida que se torna ainda mais fundamental em regiões com menos incidência da doença. Já em áreas em que se tem mais contaminação, torna-se ainda mais necessário o controle adequado da população do inseto.
Embora nenhum dos pilares possa ser descartado, o controle do psilídeo se torna um fator preponderante em regiões com mais incidência de greening. O pesquisador Renato Bassanezi reforça que as ações precisam ser executadas pelo citricultor com bastante seriedade. "Em áreas ou propriedades com alta incidência da doença, é fundamental que ele continue fazendo o controle do psilídeo de maneira bastante eficiente, com intervalos apropriados de aplicação dos inseticidas para impedir que o inseto tenha acesso a essa planta, se desenvolva nessa planta, adquira a bactéria e transmita para o restante do pomar e áreas vizinhas", explica Renato.
Além de ser importante para impedir o crescimento da doença dentro dos pomares, o controle do inseto também é indispensável quando o citricultor está planejando plantar um novo pomar. "Não se pode pensar em um novo pomar numa área ou região em que o controle do psilídeo não é feito de maneira correta, portanto, os cuidados com a rotação dos produtos, aplicação no prazo e de maneira adequada, são essenciais para o controle da doença e também para se evitar que um novo pomar já comece sua vida comprometido pelo greening", reforça Renato.