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Defesa Agropecuária e Fundecitrus intensificam inspeções de cancro no Norte e Noroeste

O Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus está auxiliando a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), nas auditorias de cancro cítrico em propriedades de citros das regiões Norte e Noroeste do Estado de São Paulo. O trabalho é realizado por meio de um convênio assinado entre o Fundecitrus e a SAA, em junho.


“A inspeção, que já vem sendo realizado pela CDA, a partir de novembro conta com o reforço do Fundecitrus, com o objetivo de intensificar o controle do cancro cítrico. No período de janeiro a novembro de 2012 foram realizadas inspeções amostrais em mais de 4.000 propriedades e inspecionadas aproximadamente 1.450.000 de plantas cítricas no estado de São Paulo”, explica o diretor do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Barretos e gerente do projeto cancro cítrico da CDA, Paulo Fernando de Brito.


A função do Fundecitrus é dar apoio às equipes de inspeção dos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDA’s) de Catanduva, General Salgado e Jales que fazem a fiscalização para apurar se os proprietários estão realizando a inspeção de cancro cítrico. Para isso, foram disponibilizados 20 inspetores, dois técnicos agrícolas e dois engenheiros agrônomos. As equipes atuam em conjunto com funcionários da CDA e em propriedades selecionadas por ela, que coordena o trabalho de controle de cancro cítrico no Estado.


Em novembro, foram visitadas 18 propriedades, em sete municípios: Sud Mennucci, General Salgado, Auriflama, Aparecida D’Oeste, Palmeira D’Oeste, Urânia e Itajobi. Os inspetores vistoriaram 39.227 plantas, em 50 talhões, dos quais 24 tinham plantas com sintoma de cancro cítrico, totalizando 394 árvores doentes.


Quando uma planta suspeita de estar contaminada é encontrada pelos inspetores, um técnico da Defesa Agropecuária coleta uma amostra que é enviada ao Laboratório do instituto Biológico de Campinas, Ribeirão Preto ou Bauru. Se for confirmada, por laudo laboratorial, a presença da praga, a CDA notifica o proprietário para fazer a erradicação de acordo com a legislação vigente, eliminando a planta-foco e as demais existentes em um raio de 30 metros.


A primeira fase de inspeções irá até 31 de dezembro de 2012. O trabalho deve ser estendido para outras regiões em 2013.


Paralelamente, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da CDA e da CATI, e o Fundecitrus estão intensificando as atividades de educação fitossanitária dos citricultores para capacitá-los na identificação e no uso das técnicas de combate ao cancro cítrico e ao greening, as duas piores doenças da citricultura.


“No momento atual é imprescindível a inspeção sistemática e rigorosa do pomar por parte do citricultor. A somatória de esforços entre Defesa Agropecuária, Fundecitrus e citricultor é fundamental para o controle do cancro cítrico”, afirma coordenador da CDA, Otto Heinz Hellwig.

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