Crianças e jovens aprendem mais sobre o greening em Minas Gerais
O Fundecitrus se reuniu, na semana passada, com crianças e jovens de escolas mineiras para levar conscientização sobre os impactos do greening na citricultura e a importância do setor no mercado internacional, gerador de emprego e renda para diversas regiões do cinturão citrícola.
Na quinta-feira (11), o encontro foi na Escola Rural do Garimpo do Bandeira, em Frutal, e reuniu 30 alunos, entre onze e 15 anos, além de professores da instituição. A engenheira-agrônoma do Fundecitrus Verônica Kastalski reforçou o papel da citricultura para a região. “Aqui, a citricultura é muito forte, e boa parte dos familiares desses alunos tem parentes empregados nesse setor, por esse motivo é muito importante mostrar para eles a necessidade de se eliminar plantas hospedeiras de greening”, diz. Marina Vergílio, Secretária do Produtor Rural de Frutal, e a diretora da escola, Adriane Machado de Paula, também acompanharam o encontro.
No mesmo dia, em Campanha, o Fundecitrus também se encontrou com crianças e jovens das Escolas Estaduais Dom Inocêncio e Vital Brasil e da Escola Municipal Benedita Roquim. No dia seguinte, a conversa foi com os alunos do Externato Nossa Senhora de Lourdes e da Escola Estadual Zoroastro de Oliveira. Os alunos aprenderam mais sobre a necessidade de cada um fazer o seu papel para reduzir a incidência de greening nos pomares comerciais.
Para o engenheiro-agrônomo do Fundecitrus Arthur Tomaseto, esses encontros se refletem nas famílias dos alunos, gerando uma ampla conscientização sobre os impactos positivos da citricultura e como o greening vai na contramão de tudo isso. “O greening também precisa de um amplo apoio, além dos citricultores. As crianças e os jovens absorvem esse conhecimento e o repassam em casa. Formamos, assim, uma rede de atenção ao manejo sempre eficaz da doença em várias frentes. O primeiro passo para mudar esse cenário é entender, por exemplo, a necessidade de substituir a murta, as laranjeiras e os limoeiros domésticos, que são atrativos ao psilídeo, por outras plantas ornamentais. As murtas são comuns em áreas públicas e jardins domésticos”, explica. Cerca de 600 crianças participaram dos encontros no município.