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Crescimento das brotações dificulta controle do psilídeo

O controle químico do psilídeo pode ser até 17% mais eficaz em folhas maduras do que em brotos, de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo engenheiro agrônomo Leonardo Finardi De Carli como dissertação do Mestrado Profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros - MasterCitrus, do Fundecitrus, com orientação do pesquisador Marcelo Pedreira de Miranda.

O estudo mostra que o crescimento das brotações é um fator importante para a diferença de efeito das aplicações de inseticidas, pois a expansão das folhas e ramos faz com que o produto se dilua, dificultando o contato com o inseto e, consequentemente, reduzindo a mortalidade da praga.

A brotação é o estágio vegetativo das plantas mais atraente ao psilídeo, devido à facilidade para se alimentar e pela emissão de odores atraentes ao inseto, portanto a atenção ao controle deve ser redobrada. "As avaliações mostram que, para o controle do químico psilídeo ser mais eficaz em brotos é necessário que os produtores diminuam o intervalo entre as aplicações em períodos de brotação intensa", afirma De Carli.

Três experimentos de campo foram realizados para avaliar a eficiência do controle químico em brotos e folhas maduras da mesma planta. Segundo o engenheiro agrônomo, os resultados da pesquisa mostram que é necessário que os citricultores tenham atenção especial aos brotos e adequem as doses e a frequência das aplicações. "Se as pulverizações são realizadas a cada 30 dias, deve-se reduzir o intervalo para 15, se são feitas a cada quinzena, o período deve cair para sete dias, de acordo com a intensidade de brotações no pomar", afirma De Carli.


Confira essa e outras matérias na edição 34 da revista Citricultor: http://bit.ly/22FNDsd