Controle na área urbana é fundamental para evitar avanço do greening na área rural
O greening é transmitido por um inseto chamado psilídeo , que vive em plantas de citros e murtas, também chamadas de damas da noite. Ao se alimentar em pés de laranja, limão e tangerina infectados, o inseto adquire a bactéria do greening e passa a disseminá-la: durante a alimentação, ele contamina árvores sadias. Por conseguir percorrer longas distâncias, o inseto pode sair da área urbana e chegar à área rural, contaminando pomares.
Dessa forma, plantas de citros e murtas nas cidades podem influenciar a incidência de greening no campo. Devido à importância da citricultura para centenas de cidades de São Paulo e Minas Gerais, principal região produtora de laranja no país, e ao potencial de devastação da praga, ações na área urbana são decisivas para seu controle.
Troca de árvores
Em cidades do interior paulista, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) realiza ações em parceria com prefeituras e empresas para a troca de murtas e pés de laranja, limão e tangerina contaminados pelo greening, que não recebiam o controle químico recomendado, por outras árvores ornamentais ou frutíferas.
Conscientização
O Fundecitrus também realiza palestras para conscientizar alunos e professores, bem como produz materiais impressos e conta com o apoio de carros de som para levar informações às comunidades.
#unidoscontraogreening
A campanha do Fundecitrus #unidoscontraogreening tem como objetivo conscientizar e mobilizar toda a sociedade no combate à praga. Afinal, não apenas citricultores, mas também proprietários de casas, chácaras e sítios que tenham laranjeiras, limoeiros, pés de tangerina ou murtas podem colaborar. A campanha está na internet, na televisão, em outdoors espalhados por várias cidades e em adesivos em caminhões e carros de São Paulo e Minas.