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Citros em Foco discute manejo e resistência do psilídeo em Casa Branca (SP)

Casa Branca (SP) recebeu, nesta quinta-feira (18), mais uma edição do Citros em Foco, ciclo de palestras realizadas pelo Fundecitrus em cidades do cinturão citrícola. O encontro reuniu cerca de 110 citricultores e profissionais do setor, e ampliou, também, as discussões sobre a importância do manejo correto do psilídeo, vetor do greening, e ocorrência de resistência do inseto a algumas moléculas de inseticidas.

É nesta época do ano, entre o início do inverno e o início da primavera, que ocorrem os altos registros de captura de psilídeos em armadilhas instaladas nos pomares. Neste momento, a atenção do citricultor precisa estar redobrada. De acordo com o engenheiro-agrônomo do Fundecitrus Arthur Tomaseto, o clima registrado nesse período e o início da brotação das plantas são os fatores que desencadeiam o aumento da população de inseto. “Por isso, esse alerta que fazemos é fundamental para que boas práticas sejam praticadas no campo para mitigar esse pico populacional. Isso pressupõe controle químico adequado, com produtos em rotação dos modos de ação e com boa eficácia, boa aplicação, especialmente nos talhões de borda, e manejo regionalizado entre citricultores vizinhos”, explica.

O correto manejo do psilídeo é indispensável para evitar a ocorrência de resistência, que dificulta o controle populacional e aumenta a incidência da doença em pomares. “O greening exige medidas que necessitam ser colocadas em prática conjuntamente para que tudo isso tenha impacto positivo na mitigação. O citricultor deve evitar o uso de moléculas com resistência comprovada e recorrer a outras que estejam apresentando boa eficácia no combate ao psilídeo, esses produtos devem ser utilizados sempre rotacionando diferentes modos de ação”, reforça o pós-doutorando da Esalq/USP no Fundecitrus, Fernando Amaral.