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Citricultura estoca cerca de 36 milhões de toneladas de carbono

O trabalho de pesquisa desenvolvido pela Embrapa que identificou uma rica fauna vivendo ou circulando por pomares de laranja também estimou a capacidade do cinturão citrícola de estocar carbono nas laranjeiras, no solo e nas áreas de vegetação nativa. De acordo com o estudo, há 36 milhões de toneladas de carbono presente em um território de 560 mil hectares. Somente nos pomares, são 8,2 milhões.

 

Já o levantamento dos estoques nas áreas de preservação ambiental das fazendas utilizou dados do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As 36 milhões de toneladas de carbono estocadas no solo, nas áreas de produção e de preservação do cinturão citrícola equivalem a 133 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2). “Quando falamos em mudanças climáticas, pensamos muito no CO2, um dos principais causadores do efeito estufa. Ele se transforma em carbono quando é absorvido pelas plantas e é incorporado no solo e na biomassa. Essa é uma forma de os produtores de citros contribuírem para a mitigação das mudanças climáticas. O nosso trabalho consistiu em medir como se dá essa contribuição para os estoques de carbono”, explica o pesquisador Lauro Nogueira Júnior, da Embrapa Territorial, líder do projeto.

 

Para o coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Vinícius Trombin, não é novidade o papel sustentável desempenhado pela citricultura. “A citricultura sempre esteve associada à preservação dos recursos naturais e à sua integração positiva ao meio ambiente. No entanto, faltavam dados concretos para respaldar esse conhecimento. O que antes era apenas conhecimento empírico dos produtores agora se baseia em dados científicos”. diz. A pesquisa contou com o apoio do Fundecitrus e foi financiada pela Innocent Drink.

Para o coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Vinícius Trombin, não é novidade o papel sustentável desempenhado pela citricultura. “A citricultura sempre esteve associada à preservação dos recursos naturais e à sua integração positiva ao meio ambiente. No entanto, faltavam dados concretos para respaldar esse conhecimento. O que antes era apenas conhecimento empírico dos produtores agora se baseia em dados científicos”. diz. A pesquisa contou com o apoio do Fundecitrus e foi financiada pela Innocent Drink.

Confira o vídeo sobre o estoque de carbono na citricultura brasileira:  https://youtu.be/O426zc5h5yc

Confira o relatório completo do estudo:

https://www.fundecitrus.com.br/pdf/pes_relatorios/Relatorio_de_Pesquisa_Carbono_na_Citricultura__Embrapa_Fundecitrus.pdf

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