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Citricultores de Mogi-Mirim (SP) adotam manejo regional do greening

Controle do vetor da doença será feito em conjunto na segunda semana de agosto

Cerca de 170 citricultores da região de Mogi-Mirim estiveram presentes em uma reunião sobre o manejo regional do greening – a doença mais séria para a citricultura na atualidade – na última quinta-feira, dia 28 de julho.

O encontro, promovido pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), teve como objetivo destacar a eficácia do controle feito em conjunto por produtores vizinhos. Uma pesquisa realizada pela instituição comprovou que o manejo regional pode reduzir em até 90 vezes os níveis de incidência da doença nos pomares.

 

A reunião foi conduzida pelo engenheiro agrônomo do Fundecitrus responsável pela região, Eder José Cardoso, e contou com a orientação do pesquisador da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), Pedro Yamamoto, especialista no controle do inseto vetor do greening, o psilídeo Diaphorina citri. 

            
Na ocasião, os citricultores decidiram se reunir e fazer a aplicação conjunta de inseticida para o controle do inseto na segunda semana de agosto. Conhecida como pulverização de dormência, ela tem como objetivo de reduzir a população dos psilídeos no inverno para evitar picos populacionais durante o período de brotação, época em que a presença do inseto tende a crescer naturalmente no ambiente.
           
O citricultor de Mogi-Mirim Jorge Setoguchi é um dos integrantes do grupo. “Estou otimista. Minha expectativa é de conseguir eliminar o inseto por mais tempo, fazendo menos pulverizações e tornando o negócio mais viável”, diz.
            
O greening está sob controle na propriedade de Setoguchi: o número de plantas doentes varia entre 0,5 a 1%. 

Ele segue as recomendações do Fundecitrus: uso de mudas sadias, controle do inseto vetor e inspeção e eliminação de plantas doentes. “Agora, com a ação conjunta, pretendemos tornar o controle ainda melhor”, destaca.
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