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Caravana de citricultores conhece medidas de prevenção e controle de cancro cítrico em experimentos no Paraná

 

O Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura levou uma caravana de citricultores, engenheiros agrônomos, técnicos, administradores de pomares e consultores paulistas em seus campos experimentais de cancro cítrico no Paraná, nos dias 8 e 9 de abril.

 

Produtores paranaenses também participaram dos dias de campo, realizados em Xambrê e Guaraiçá e que reuniram cerca de 100 pessoas.

 

As visitas começaram pelo experimento das medidas de prevenção e manejo do cancro cítrico, que fica na Estação Experimental do Iapar - Instituto Agronômico do Paraná, em Xambrê, que fica a 700 quilômetros da sede do Fundecitrus, em Araraquara. Os participantes viram no campo a incidência da doença em oito combinações de tratamentos que envolviam quebra-ventos, aplicação de cobre e controle do minador dos citros.

 

A segunda parada foi em Guaraiçá, onde há dois anos funciona um experimento que testa a resistência de 75 variedades de citros ao cancro cítrico em um experimento de quatro hectares instalado na Unidade de Desenvolvimento da Cocamar.

 

As pesquisas sobre cancro cítrico do Fundecitrus são realizadas no Paraná porque a doença é de erradicação obrigatória em São Paulo, o que torna proibido a pesquisa em campo no estado.

 

Para o administrador José Maria Gasolla de Catanduva/SP  a viagem ao Paraná  ajudou a esclarecer as informações sobre a pulverização e confirmar o que se esperava das variedades de laranja em relação ao cancro cítrico. “Este dia de campo é inédito, é importante dar continuidade a este trabalho”, afirmou.